domingo, 30 de agosto de 2009

Transformar pensamentos, sonhos, delírios, em atos, às vezes se traduz em autênticos dramas.
Fazer isso através da arte me encanta. A mí me gusta.
O esforço aí empregado se traduz num prazer quase orgástico. O ato quase delicado, comovido, às vezes aparentemente brusco, transforma tudo em uma espécie de desabafo, de expiação. O que se vê então é uma montagem de riscos, cores, formas abertas expondo meu entendimento das coisas, das pessoas, da vida. Alguém entenderá? Dificilmente. A mim me basta a expiação diária que transformo em imagens coloridas. É uma tentativa de empalhar emoções genuínas, transmutá-las nas cores fortes sempre presentes no meu trabalho.
Foto e trabalho I.Moniz Pacheco

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