segunda-feira, 6 de abril de 2009

O pincel desliza chorando sobre a tela, derramando as tintas, as cores plúmbeas de um verão que não veio. O outono se faz presente de fato e de direito. Sigo observando da janela: tudo é cinza, tudo é triste como as palavras do adeus. As folhas se movem indolentes como uma negra cansada da lida (os brancos estão sempre cansados, por que será?). Prefiro a alegria do sol mas não tive escolha. O outono se instalou definitivamente : uma e duas !
Relêvo em madeira pintada - (I.Moniz Pacheco)
Foto idem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sei do que gosto mais se da pena ou do pincel. Ambos me emocionam! Lembro somente que nada é definitivo, nem a dor, nem a alegria, nem a tristeza nem a nostalgia. Somos eternos garimpeiros e podemos escolher que área desenvolver."Tudo passa, só Deus permanece" (Sta. Tereza)
Bj, ôto. NZ