Houve um tempo difícil. Céu negro, nuvens carregadas, maus presságios.
Eram dias de chuva sem trégua.
Mas ela não estava nem aí.
Soltou as amarras, içou sua vela amarela e partiu com a cara e a coragem, contra todas as expectativas.
Ainda hoje anda pelos mares da vida, aportando quando lhe dá na telha, conhecendo outros horizontes, experimentando o novo, o desconhecido.
Trabalho e foto I.Moniz Pacheco
Acrílica sobre tela 0,50x0,50
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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9 comentários:
Amei o texto e a tela. É nova? Quando voltaremos ao covil de Edson Calmon para pintar, beber, rir e tornar a vida mais leve?
Lindo texto perfeitamente casado com a pintura.
Antes que você leia este bilhete encontra-nos-emos sob o calor cobrento de vossa terra ao meidia/meidiá!
Que beleza!
Você arrasa mesmo, né tia?
Belo texto, a tela idem. Tb quero singrar esses mares!
Que bom de ler/ver, Ivonete.
Posso postar um dia desses (com crédito, of course)?
Dade,
Autorizado!
Você está tão certa. A gente tem de saber ir com a correnteza do mesmo modo que tem de saber usar os remos, no seu caso, os dedos, que o seu trabalho está magnífico!
Ivonete, primeiro vi a imagem, e logo pensei: onde vai dar esta estrada laranja?
Daí li seu lindo texto, e pensei: Pronto, já sei a resposta! :-)
Beijo.
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