sábado, 26 de fevereiro de 2011




A capacidade de transformar os símbolos que me rodeiam é apenas uma questão de organizar o que representa meu mundo. É um processo que resulta da prática, do conhecimento, da experiência, a forjar novos conceitos. Conceitos de beleza que tento transformar em marca profunda do meu fazer.
Encontrar novos espaços, desmistificar a imagem, inundar os sentidos com os conflitos a elucidar, libertar-me do jugo estético alheio usando outras formas de expressão. Um estilo estranho até, às vezes, a minha personalidade, transforma o olhar do outro em tabu e objetivo. A capacidade de existir pelo olhar do outro me transforma em elemento ativo.
Desprezando rótulos ou padrões, introduzo na criação aspectos/representações próximas do universo abstrato, mas o ritmo marcante, as linhas que induzem possibilidades, manifestam na escolha, meu profundo interesse pelo irreal.

6 comentários:

Lucia Alfaya disse...

Esta foi a melhor definição do seu trabalho que li até hoje. Parabéns pela lucidez e pelo profundo conhecimento do seu fazer.
Beijo, ôto, xau!

Bípede Falante disse...

Uma criatura sofisticada dentro de um sistema cristalino. Você é mesmo fascinante, Ivonete.
beijos

Moniz Fiappo disse...

Lucia,
adorei parir esse texto. Apesar de um pouco "gil", aparentemente confuso para alguns, disse o que acho do meu fazer.
Obrigada, voce me entende bastante.
bj,oto,xau

Moniz Fiappo disse...

Bípede,

É apenas um amontoado de sentimentos sobre mim e meu fazer.
Obrigada,
bj,oto,xau

Edu O. disse...

o q eu mais gosto em teu trabalho é pq me parece uma pintura-escultura e eu adoro esculturas, adorava fazê-las. vc ja pensou transformar alguns trabalhos em tridimencional? esta ficaria maravilhosa.
Além de ser incrível a forma como vc escreveu sobre o seu fazer. Te adoro, tia!

Nilson disse...

Acho que passei a entender um pouco mais a sua arte. E pensar o que se faz não é fácil!!!